Quando manda um filho para a escola, toda mãe acredita que está proporcionando a ele um dia de aprendizado, brincadeiras e convívio feliz com os amigos. Infelizmente, nem sempre esse cenário se concretiza, porque o local de ensino pode se transformar em um inferno. O bullying, comportamento agressivo de alguns estudantes contra outros, traz consequências terríveis. "As vítimas sofrem maus tratos psicológicos que podem interferir intensamente no desenvolvimento social, emocional e em seu rendimento escolar", diz Gustavo Teixeira, psiquiatra infantil, mestre em Educação e autor do livro Manual Antibullying (Editora Best Seller).
I.F.B. é uma mãe carioca que conseguiu ajudar a filha de 6 anos a parar de sofrer com o bullying. Conheça sua história:
O que aconteceu
"Quando entrou em um novo colégio para cursar a 1ª série, Amanda passou a ser perseguida por duas meninas da classe. Até a marca de lápis de cor que minha filha usava era motivo de deboche. As garotas faziam com que as outras alunas não falassem com ela e a excluíam. Até colocaram alfinete em sua carteira para machucá-la."
Como a situação afetava a menina
"Amanda chorava muito e pedia para mudar de escola. Como o estabelecimento é muito conceituado, eu insistia para ela permanecer lá. Pedi, então, uma reunião com a escola. A pedagoga conversou comigo, minha filha e as agressoras ao mesmo tempo. Em determinado momento, Amanda disse que o que mais a deixava triste era o fato de as meninas não gostarem dela, já que ela gostava tanto das duas... Isso me feriu muito, saí da sala chorando."
Enfim, a solução
"Apesar da conversa com a pedagoga, as agressões continuaram. Decidi pedir ajuda a uma professora da 5ª série, que tinha fama de má e era muito respeitada pelos alunos. Essa professora chamou as meninas e mandou que parassem com a `palhaçada¿, questionando se elas gostariam de passar por aquilo. As duas, então, deixaram de persegui-la."
"Quando entrou em um novo colégio para cursar a 1ª série, Amanda passou a ser perseguida por duas meninas da classe. Até a marca de lápis de cor que minha filha usava era motivo de deboche. As garotas faziam com que as outras alunas não falassem com ela e a excluíam. Até colocaram alfinete em sua carteira para machucá-la."
Como a situação afetava a menina
"Amanda chorava muito e pedia para mudar de escola. Como o estabelecimento é muito conceituado, eu insistia para ela permanecer lá. Pedi, então, uma reunião com a escola. A pedagoga conversou comigo, minha filha e as agressoras ao mesmo tempo. Em determinado momento, Amanda disse que o que mais a deixava triste era o fato de as meninas não gostarem dela, já que ela gostava tanto das duas... Isso me feriu muito, saí da sala chorando."
Enfim, a solução
"Apesar da conversa com a pedagoga, as agressões continuaram. Decidi pedir ajuda a uma professora da 5ª série, que tinha fama de má e era muito respeitada pelos alunos. Essa professora chamou as meninas e mandou que parassem com a `palhaçada¿, questionando se elas gostariam de passar por aquilo. As duas, então, deixaram de persegui-la."